Os Rally1 de 2025 são mais simples, leves e económicos. Fique a par das principais novidades técnicas apresentadas no Vodafone Rally de Portugal.
Os carros de Rally1 são máquinas sofisticadas, que devoram quilómetros com uma rapidez e facilidade impressionantes. Visualmente, são muito semelhantes aos carros do ano passado, as diferenças estão debaixo da carroçaria. A Federação Internacional do Automóvel (FIA) introduziu mudanças significativas, sendo a mais importante a abolição do sistema híbrido de 130 kW, uma solução demasiado cara e complexa que vigorava desde 2022.
Os motores continuam a ser de quatro cilindros 1.6 turbo, mas o diâmetro do restritor de ar para a admissão foi reduzido para 35 mm (- 1 mm), essa foi a forma encontrada para manter a relação potência/peso dos carros de 2024. Sem a unidade híbrida plug-in, a potência máxima baixou de 500 para 380 cv e os Rally1 estão 80 kg mais leves, com o peso mínimo a fixar-se nos 1.180 kg. Importa referir que os motores térmicos continuam a utilizar um combustível 100% sustentável.
A FIA mudou de fornecedor e, no Vodafone Rally de Portugal, os pilotos vão utilizar gasolina da TotalEnergies, produzida a partir de resíduos e detritos da economia circular, que garante elevadas performances, respeitando o ambiente.
Outra novidade tem a ver com os pneus. O fabricante sul-coreano Hankook passa a ser o fornecedor oficial de todas as categorias do WRC até 2027, substituindo a Pirelli, que abandonou os ralis. Este é o primeiro rali de terra na Europa e os pilotos têm de compreender rapidamente as características dos pneus Dynapro com três tipos de mistura (duros, médios e macios) de modo a tornar os carros eficazes nas florestais portuguesas. Os pilotos dos Rally1 podem utilizar 36 pneus durante o rali, incluindo o shakedown, mais oito do que no Rali Safari, onde se registaram inúmeros furos. É importante saber que pneus utilizar e a altura certa de os trocar para conseguir um bom resultado final.