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Conferencia1

O que foi dito na conferência de imprensa

11 maio 2023

CAMPEONATO DO MUNDO FIA WORLD RALLY CHAMPIONSHIP 

Toyota Gazoo Racing WRT – Elfyn Evans (GBR), Toyota GR Yaris Rally1 Hybrid

Hyundai Shell Mobis World Rally Team – Dani Sordo (ESP), Hyundai i20 N Rally1 Hybrid

M-Sport Ford World Rally Team – Richard Millener, Diretor de Equipa  

Q:

Elfyn, é o primeiro na estrada este fim-de-semana. Está a liderar o campeonato. A vitória na Croácia, há duas semanas, motivou isso. Como os pilotos já demonstraram o ano passado, é possível ganhar partindo em primeiro para a estrada. Como é que se pode ganhar nestas condições?

EE:

Em qualquer rali de terra não é fácil começar na frente. O ano passado o Kalle mostrou que era possível vencer, mas é óbvio que em 2022 muitos pilotos tiveram problemas. Depois tivemos a luta entre nós os dois e a chuva em Amarante. Com isso em mente, estamos aqui para fazer o melhor trabalho possível. Sabemos que amanhã vai ser difícil, mas vamos tentar e, se conseguirmos, manter sempre o contato com quem liderar.

Q:

Dani, partindo da tua posição, estás um pouco mais atrás. Mas mesmo isso também pode não ser a situação ideal, já que muitas pedras podem ser arrancadas. Por vezes também é difícil andar um pouco mais atrás?

DS:

De facto, penso que pode ser vantajoso andar atrás, mas também é uma desvantagem quando a estrada está muito suja. Pode haver pó nas etapas e pode ser mais complicado em alguns pontos. Mas deve ser bom para nós.

Q:

É um dia longo e ainda mais comprido pelo facto de não terem uma assistência a meio do percurso. Algum de vocês sente que tem de poupar o carro em dias como este ou não podem entrar nesse modo? Têm de estar sempre a “fundo”?

DS:

Acho que vamos todos andar a fundo desde o começo. Levamos algumas peças sobresselentes para o carro. Mas, quando colocamos o capacete, tentamos ser o mais rápidos possível desde a partida. São dias longos e sem assistência. É estranho, não é? 

 EE:

É sempre um compromisso difícil quando não há assistência. Em última análise, se se avariar alguma coisa, o dia acaba logo ali de qualquer forma. Temos de encontrar esse equilíbrio para transportar algumas coisas para nos ajudar, mas se alguma coisa importante se avariar, não podemos transportar um camião cheio de peças sobressalentes. Não seremos competitivos. Só temos de esperar pelo melhor.

 Q:

É uma altura emocionante no campeonato, com cinco pilotos separados por apenas 11 pontos. Está mesmo no meio dessa “luta”. Também está a sentir esse entusiasmo?

EE:

Penso que é mais entusiasmante do que na mesma altura do ano passado. Em 2022, por esta altura, já estava quase fora da discussão. Estou feliz, claro, por estar aqui, mas ainda é muito cedo e os ralis europeus de terra estão apenas a começar. Vai ser interessante ver como as coisas vão evoluir.

Q:

Sete ralis de terra seguidos. Vai ser uma altura do ano muito atarefada.  Qual é o seu objetivo? Já que, claro também festejou um grande aniversário na semana passada.

DS:

Claro que o objetivo é lutar pelo primeiro lugar, como sempre. Não festejei o aniversário. Vamos tentar festejar com o lugar mais alto do pódio.

Q:

Uma vitória e um segundo lugar, até agora, em 2023 com Ott Tänak e envolvido no meio de uma batalha monumental pelo campeonato. Que balanço faz da época da M-sport até agora?

RM:

Penso que seria um disparate dizer que não estamos satisfeitos. Estamos a uma mão cheia de pontos da liderança e chegamos a este rali com uma boa posição na estrada e temos vindo a marcar muitos pontos ao longo da época. O México foi um rali difícil para todos, mas, tirando isso, penso que fizemos um bom trabalho. É claro que o Ott está a pressionar a equipa, mas tenho a certeza de que os que estão aqui, ao nosso lado, também estão a pressionar as suas equipas. Tentar pressionar a equipa também é o trabalho deles. Não é nada de que não estejamos à espera e fizemos alguns bons progressos com o carro numa direção ligeiramente diferente da dos outros pilotos quando estávamos a fazer coisas no ano passado. Desde que consigamos continuar a progredir, isso é bom. Fizemos um bom tempo no shakedown, por isso acho que é um começo positivo para este fim-de-semana.

Q:

O que quer dizer com uma direção ligeiramente diferente?

RM:

Ott teve, obviamente, acesso a todos os dados do ano passado e não se sentiu totalmente confortável com isso. Ele gosta de ter o seu carro configurado de forma um pouco diferente e numa direção de desenvolvimento também ligeiramente diferente. Continuámos a ajustar coisas como os amortecedores e a configuração do chassis ao longo dos diferentes testes e eventos e é nisso que estamos a trabalhar neste momento. Esperamos que o trabalho nesse domínio progrida e o deixe um pouco mais confortável. Começámos esta manhã no shakedown com tempos competitivos. Mas este é um rali difícil e amanhã vai ser um dia longo. Em última análise, só temos de sair daqui com pontos mais consistentes para continuar a manter o campeonato vivo.

Q:

Por um lado, tem a incrível experiência de Ott Tänak e, por outro, Pierre-Louis Loubet, que demonstrou um ritmo brilhante ao longo de algumas partes do ano. Como é que ele está a evoluir? Qual é o objectivo para Loubet esta época?

RM:

Penso que é sempre difícil passar de um programa parcial, em que não há pressão e se obtêm resultados fantásticos, para uma época completa, em que há reviravoltas e, se cometermos pequenos erros, como no México, acabamos por ficar a abrir a estrada. Ele cometeu alguns pequenos erros. Em Monte-Carlo, ele terá ficado satisfeito, e foi um início de ano complicado. Este é agora o início de uma série de provas com os quais ele se sentirá mais confortável e o seu objetivo agora é voltar ao ponto em que estava no ano passado. Ainda falta muito para o final da época. Não se pode chegar ao topo num ano. Estes tipos (Elfyn e Dani) passaram muitos anos para conseguirem lidar de forma consistente com pódios e vitórias. Não é fácil e há sempre muita pressão sobre o Pierre. Foi um início complicado, mas a equipa está a apoiá-lo e ele tem um excelente companheiro de equipa. Esperamos que ele consiga um resultado sólido para ganhar confiança e seguir na direção certa e que o possamos ver mais forte ao longo do resto da época.

Q:

Atualmente têm dois carros. Existe a possibilidade de vermos um terceiro e assistir ao regresso de Sébastien Loeb?

RM:

Há uma possibilidade, mas não tenho nada de interessante a dizer sobre isso. De momento, o nosso objectivo continua a ser o mesmo: dar 100% de força ao Ott com os recursos limitados com que podemos jogar. Neste momento, estamos na luta pelo campeonato, pelo que o objectivo é fazer tudo o que estiver ao nosso alcance. O Campeonato de Construtores deste ano não é provavelmente realista, pelo que trazer outro carro para marcar pontos não seria racional nesta fase. Estamos 100% concentrados no Ott e no Pierre. Vamos ver o que acontece ao longo do ano. O Seb inscreveu-se, obviamente, no seu próprio programa de rallycross. De qualquer forma, ele não vai ficar sentado em casa sozinho e aborrecido. Tem estado a experimentar carros de Rally2 e todo o tipo de carros. Quem sabe onde é que ele vai estar a seguir?

Q:

Mas continua a haver um diálogo entre vós?

RM:

Pessoalmente não, mas tenho a certeza de que se lhe enviasse uma mensagem, ele responderia...

Q:

Falemos do WRC2. Adrien Fourmaux está muito contente com a atualização do Fiesta. E você, está a ir na direção certa?

RM:

Achamos que o carro sempre foi competitivo. Em 2021, passámos muito tempo a analisar os regulamentos e muito tempo em 2022 com o carro de Rally1. O carro do Rally2 sempre teve um bom ritmo, mas não o estávamos a pressionar muito do nosso lado. Sabes, havia os novos carros da Škoda e da Hyundai a chegar e muita competição e menos pilotos nos nossos carros em comparação com os outros fabricantes. Esforçámo-nos muito este ano para pressionar o Adrien a ver se ele consegue competir e mostrar o potencial do carro e penso que, até agora, isso foi demonstrado e, novamente, já esta manhã. O desenvolvimento é contínuo. Este é o nosso principal negócio para a empresa e o objetivo é continuar a mostrar que o carro é competitivo e conseguir vendê-lo. Penso que estamos a fazer isso. Estamos a ver melhores resultados e é bom vê-lo a competir e a alcançar bons resultados.

 

Questões da assistência na sala:

 

André Gonçalves, Record (PRT)

Q:

As pessoas têm falado das mudanças que precisam de ser feitas para melhorar o WRC no futuro. Na sua opinião, de que mudanças precisa o WRC?

RM:

A que horas fechamos....? Este não é o momento nem o local para entrar em pormenores. Temos de trabalhar arduamente em conjunto com as equipas e os construtores, os promotores e a FIA para descobrir como podemos tornar o desporto um pouco mais conhecido. Uma das chaves que me fez perceber ainda melhor as coisas foi o fim-de-semana passado. Foi Miami, a Fórmula Um. A preparação para o evento foi absolutamente incrível, a corrida em si não foi assim tão incrível. Mas, em última análise, toda a gente vê uma hora e meia de preparação e não vê a corrida. Temos tanta preparação e um desporto fantástico e não o estamos a mostrar. Há algumas vitórias fáceis, mas temos de tentar unir-nos e elaborar um plano para três meses, um plano para seis meses, um plano para um ano e um plano para cinco anos sobre o que temos de fazer. Não podemos mudar isto de um dia para o outro. Mas sinto que estamos um pouco atrasados em relação a algumas das outras disciplinas. Temos de engolir o nosso orgulho e encontrar formas de trabalhar em conjunto.

DS:

Eu diria que precisamos de mudar muitas coisas e, sem dúvida, precisamos de trazer mais fabricantes. Precisamos de ajuda para modificar algumas coisas e ter mais pilotos a lutar pelo topo. E nos media também precisamos de fazer mudanças. Nós não somos a Fórmula 1, mas eles passaram muitos anos a tornar a Fórmula 1 especial. Podemos estar aqui a discutir durante horas...

EE:

Não tenho muito a acrescentar. Há claramente muito trabalho que precisa de ser feito. Do nosso lado, o mais importante é que os dias parecem estar a ficar cada vez mais longos e a quilometragem dos ralis cada vez mais curta. Em última análise, passamos a maior parte dos nossos dias a conduzir pelo campo, em vez de fazermos etapas ou entretenimento. Há que analisar esta questão, quer se trate de ralis mais compactos ou de um formato diferente em termos de gestão das assistências, etc.

 

Richard Millener, M-Sport Ford World Rally Team

Q:

Podem dizer-nos quais são as vossas estratégias de pneus para amanhã (em jeito de brincadeira)...?

EE/DS:

Risos…

 

CAMPEONATO DO MUNDO FIA WRC2

Presentes:

Toksport WRT 3 – Andreas Mikkelsen (NOR), Škoda Fabia RS Rally2

Sports & You – Kris Meeke (GBR), Hyundai i20 N Rally2

Q:

Esta será a tua nona participação em Portugal, um evento que tem sido gentil e cruel ao longo dos anos. Em 2016, ficaste em segundo lugar, atrás da vitória absoluta do Kris, o teu melhor resultado aqui. Com outro alinhamento estelar no WRC2, quão difícil será atingir o máximo neste palco? Torna-se mais fácil com o passar dos anos ou continua a ser um grande desafio?

AM:

Não, é sempre um grande desafio. Este ano é muito semelhante ao ano passado. A especial longa é feita na direção oposta, não há nenhuma etapa nova e é muito semelhante. Claro que não fiz o segundo e o terceiro dia no ano passado devido a problemas com o motor. No ano passado fizemos uma boa corrida e estivemos bastante seguros e tentámos evitar problemas. O Suninen foi muito rápido no primeiro dia e espero que o mesmo aconteça amanhã. Os carros do WRC2 não são tão fortes como os do WRC e os nossos pneus também não são tão resistentes. É preciso encontrar o ponto certo entre uma condução muito rápida e a luta pelo topo, bem como encontrar o equilíbrio para cuidar dos pneus e do carro. É aqui que a experiência entra em jogo. Penso que eu, o Kris e o Suninen sabemos um pouco mais do que os mais jovens, mas tenho a certeza de que eles vão ser muito rápidos. Precisamos de encontrar um bom equilíbrio e temos um grande desafio pela frente.

 Q:

Andreas, este é o teu primeiro evento WRC do ano. Bem-vindo de volta! Estás com o novíssimo Škoda Fabia RS, que conduziste até à segunda posição no Rali dos Açores. O que está a achar deste carro atualizado? Quais são os pontos fortes em relação ao modelo anterior?

AM:

Acho que o Kris sabe mais do que eu, porque ele passou mais tempo no carro. Sinto-me bem. Desenvolvemos este carro há já algum tempo. Estou muito entusiasmado por poder finalmente andar no Skoda. Obviamente, tive uma boa impressão do carro antigo e penso que o novo carro tem melhorias em algumas áreas. Acima de tudo, o carro é muito resistente e vai aguentar alguns pequenos “toques” este fim-de-semana para que o possamos levar até ao fim.

 Q:

Kris, parabéns pela vitória no Rali Terras D'Aboboreira, recentemente, com a Hyundai Portugal. Assumiu um lugar no Campeonato de Portugal em honra do seu amigo e antigo companheiro de equipa Craig Breen, o que o traz de volta ao WRC após uma ausência de quatro anos. Qual é a sensação de estar de volta?

KM:

Sinceramente, é bom estar de volta, tenho de o dizer. Provavelmente, depois de alguns anos de WRC ficamos cansados de reconhecimentos, etapas iguais e ver vídeos à noite para preparar o dia seguinte. Na verdade, estava bastante entusiasmado por estar aqui e a gostar dos reconhecimentos. Foi bom voltar para fazer um rali. Tenho ótimas recordações de Portugal. Dadas as circunstâncias, é obviamente difícil estar aqui, mas a oportunidade surgiu e aceitei porque queria conduzir. Com o James (Fulton) a bordo este fim-de-semana, aprender o carro com um novo co-piloto vai tornar o evento ainda mais desafiante. Vamos divertir-nos como sempre e dar o nosso melhor.

Q:

São exatamente essas as palavras que Craig Breen teria dito: "Diverte-te e aproveita". Está a assumir o papel que ele teve na Hyundai Portugal. A vitória de há duas semanas também deve ter sido muito emotiva?

KM:

Foi muito pouco tempo depois de tudo o que aconteceu. Quando a oportunidade se apresentou, recusei a oferta. Achei que era demasiado cedo. Mas, passados alguns dias, voltámos a falar e abordei a família do Craig e, para mim, é um prazer estar de volta a um carro de ralis. O pequeno rali em Portugal foi na zona de Amarante e utilizámos a última metade dessa etapa. Foi um bom treino, para ser honesto. Todas as coisas no carro eram novas e tivemos muito pouco tempo para testar. Foi agradável, abrir a estrada. Suponho que este fim-de-semana vamos ter um pouco mais de aderência, mas com etapas mais duras. Isto abriu-me definitivamente o apetite para o rali do WRC.

 Q:

É um antigo vencedor absoluto em Portugal, por isso sabe qual é o segredo do sucesso. Qual é a fórmula vencedora?

KM:

Para ser honesto, tenho seguido os ralis enquanto estive fora e fiquei, digamos, um pouco desiludido por ver apenas sete ou oito carros em P1 - não há muitas histórias para contar. O WRC2 tem sido o local de toda a ação, com mais de 30 carros a competir. O Andreas já ganhou provas do WRC antes, o Teemu (Suninen) já esteve no pódio em Portugal duas vezes, penso eu, por isso o nível está certamente lá. Há muita experiência na categoria WRC2. O grande desafio para mim este fim-de-semana é compreender os pneus. Embora tenha estado a testar muito na Škoda, quando não se tem a experiência dos pneus ou da sua resistência, tudo se torna um desafio e estou ansioso por isso.

Q:

Poderá isto conduzir a mais eventos no âmbito do campeonato WRC2?

KM:

Isto aconteceu por causa da Hyundai Portugal e coincidiu com o WRC Rally de Portugal. A prioridade para mim é o primeiro dia. Estou a pilotar para a Hyundai Portugal e para o Campeonato português e os pontos são contabilizados após o primeiro dia. É um rali sem assistência e com etapas mais duras. Vai ser um desafio. É importante para mim estar lá no final do primeiro dia. Depois disso, vamos ver o que acontece.

 

 CAMPEONATO FIA WRC2 CHALLENGER

Presente:

Armindo Araújo (PRT), Škoda Fabia Rally2 Evo

Q:

Armindo, esta será a tua 17ª participação no Rally de Portugal - 18ª se tivermos em conta a experiência com o carro 0. Trazes muito conhecimento e experiência para a mesa no WRC2. Uma vantagem? A época não começou muito bem para ti em Fafe, um grande acidente deixou-te lesionado. Já estás novamente em forma?

AA:

Sim, é verdade, conheço muito bem o rali e é sempre um prazer estar aqui e correr com estes pilotos fantásticos. É a nossa principal prova do campeonato. É perfeita para nós. Tive um acidente em Março. Foi um grande impacto e retirei-me por uma corrida e perdi o caminho do campeonato. Estou bem, recuperei da cirurgia e as minhas costas estão bem. Estou a tentar fazer bons resultados para o campeonato e ser o melhor piloto português na prova. De momento, está tudo bem para nós. Esta é a última corrida com o antigo Škoda e temos o novo Škoda para a próxima semana. Vou poder fazer a parte de asfalto do campeonato com o novo carro, por isso está tudo a correr bem.

Q:

Como é que esta prova tem evoluído ao longo dos anos?

AA:

Fiz aquele rali do Mundial em 2001, quando apanhámos um dilúvio. Mais tarde começámos a correr no norte de Portugal e eu ganhei o rali e passámos para o Algarve e ganhámos novamente. Agora estamos no Norte, no Porto, e vamos para o mesmo Arganil e Figueira do Foz. Penso que é uma boa corrida. Fiz mais ou menos todas as corridas do Campeonato do Mundo. Penso que este modelo é bom para nós, para os pilotos e para as equipas. Os pilotos estão satisfeitos por correrem aqui. É uma boa prova e o ACP está a fazer um excelente trabalho para manter este rali no Mundial.

 

CAMPEONATOS FIA WRC3 E MASTERS CUP

 Presentes:

WRC Masters Cup – Nasser Khalifa Al-Attiyah (QAT), Ford Fiesta Rally2

WRC3 - Toni Herranen (FIN), Ford Fiesta Rally3

 Q:

Nasser, bem-vindo de volta ao campeonato. O Rali da Turquia 2020 foi a sua última participação. O Campeonato FIA de Ralis do Médio Oriente (MERC) tem sido o seu foco. O que é que te levou a decidir participar em eventos do WRC este ano?

NKAA:

Em primeiro lugar, estou contente por estar aqui em Portugal com todos estes pilotos famosos à minha volta. É um desafio para mim fazer a Masters Cup do WRC. É esse o meu objetivo. Já estou bastante velho. Talvez seja o piloto mais velho aqui - tenho 57 anos. Estou a tentar manter-me em forma e continuar a desafiar-me e a desfrutar da vida no desporto motorizado com as coisas de que realmente gosto. A razão pela qual vim para aqui é para aprender muito, ganhar mais experiência e divertir-me nesta categoria. Estou muito entusiasmado com isto. No futuro, vou dar o meu melhor. Para mim, o objetivo é terminar a minha carreira com o Campeonato do Mundo. Depois de ter ocupado muitos cargos no passado, este é um dos meus intuitos. Fui vice-presidente da FIA e da FIM e presidente do QMMF no Qatar.  Agora é altura de voltar a estar atrás do volante e tentar desfrutar.

 Q:

Qual é a sua opinião sobre as etapas aqui? Qual é a sua estratégia para este fim-de-semana? 

NKAA:

É um terreno realmente diferente, em que é necessário encontrar uma configuração adequada, especialmente na escolha dos pneus e na configuração do carro. É preciso encontrar a combinação certa para que o carro funcione bem e se possa ajustar. Não vai ser fácil, porque muitos pilotos sabem-no muito bem. Estou a tentar encontrar um bom equilíbrio para mim e, neste momento, o mais importante é tentar terminar o rali e desafiar-me nesta categoria. Não quero retirar-me logo no início. Preciso de terminar este rali. Por outro lado, isto está a deixar-me feliz. Gosto muito da etapa. Esta é a parte da minha vida em que vou desfrutar desta aventura.

Q:

Toni, no ano passado vimos-te na categoria Rally4 na maioria dos eventos do ERC e em “casa”, na Finlândia. Passou para a categoria Rally3 na prova do WRC no seu país natal, o Rali da Finlândia, e continuou este ano. Em primeiro lugar, o que está a achar do Fiesta Rally3?

TH:

Tem sido um ano difícil. Na Croácia tivemos problemas técnicos com o carro e não tem sido fácil. Esperamos conseguir fazer um bom rali e que tudo corra bem.

 Q:

É a primeira vez que compete em Portugal. O que achas das etapas aqui?

TH:

É claro que vai ser um desafio para o carro e para mim também. As etapas parecem bonitas, mas difíceis com este número de carros, especialmente nas segundas passagens. Temos de ter cuidado com os pneus.

Q:

Como jovem piloto, o que é que faz para se preparar para um evento como Portugal? 

TH:

É claro que temos os vídeos dos carros dos últimos anos. Também tivemos um bom dia de testes na segunda-feira. Mas a condução em estradas de teste é diferente da condução em ralis, mas veremos.

Q:

Com apenas dois de vós na categoria WRC3, este fim-de-semana vai ser uma verdadeira batalha finlandesa. São bons rivais?

TH:

Sim, assim esperemos... 

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