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Organização do Vodafone Rally de Portugal agradece o comportamento excepcional dos adeptos

24 maio 2015
Carro 1, Ogier/Ingrassia
“É uma das piores especiais em que já pilotei. Não tinha aderência nenhuma, principalmente em comparação com quem vier mais atrás. Não é nada fácil.”
Carro 2, Latvala/Anttila
“Forcei e foi espectacular. Grande especial. Havia muita terra solta, mas tínhamos de andar mais depressa.”
Carro 3, Meeke/Nagle
“Vi os pneus do carro do Andreas (Mikkelsen) e não estão tão maus como os meus. A estrada está mais limpa. Vai ser interessante ver o que cada um faz na segunda passagem. O rali vai ser decidido na escolha dos pneus.”
Carro 4, Ostberg/Andersson
“Foi uma especial difícil. Sinto falta de experiência a abrir a estrada. Tenho algumas linhas de trajectória do Seb (Ogier), mas não sinto muita confiança. É complicado. Vejo as trajectórias e tento segui-las. Tenho de aprender mais sobre abrir a estrada.”
Carro 6, Tanak/Molder
“Estamos a recuperar das primeiras duas especiais. As notas estão muito melhores.”
Carro 7, Neuville/Gilsoul
“Somos os únicos com pneus duros. Temos de os poupar para amanhã. Provavelmente vamos perder bastante tempo durante o dia. Mas depois temos o dia seguinte, por isso é preciso limitar as perdas para já e ver o que o dia de amanhã nos traz.”
Carro 8, Sordo/Marti
“Não temos tracção. Guiei com cuidado no segundo troço do dia porque quis poupar os pneus para esta especial. Estão completamente gastos. Gosto do carro. Não voltámos a ter os problemas (de motor) que tivemos no primeiro troço.”
Carro 9, Mikkelsen/ Floene
“Acho que perdemos muito tempo. É um troço complicado. A terra é muito escorregadia. Andámos bem. Estou satisfeito com a minha manhã. Estamos com um bom ritmo e sinto-me confiante.”
Carro 14, Kubica/ Szczepaniak
“Furámos mas não batemos em nada. A roda está danificada por termos continuado. Também tivemos uma ligeira saída de estrada por causa do furo.”
Carro 20, Paddon/Kennard
“Estamos a gerir os pneus, mas temos a tendência de sofrer um maior desgaste do que os outros. Senti-me mais confiante nesta classificativa e por isso pudemos andar mais depressa.”
Carro 21, Prokop/Tománek
“Está resolvido. Não há qualquer problema com os travões. Agora tenho de melhorar a minha pilotagem com o carro que é novo.”
Carro 37, Bertelli/Bernacchini
“Tudo ok. Estamos contentes com o rendimento do carro. As notas também estão boas.”
Carro 40, Ketomaa/Lindstrom
“O carro continuou e eu não consegui virar para lado nenhum. Não faço ideia do que aconteceu. Espero que se possa resolver na assistência.”
Carro 42, Al-Attiyah/Baumel
“Foi uma boa manhã. Três especiais sem problemas e sem correr riscos. Vamos tentar melhorar e mudar algumas coisas para a segunda passagem. Temos o carro um pouco macio. Temos de o tornar mais preciso.”
Carro 75, Al-Kuwari/Clarke
“Parámos numa curva de 90 graus. Fora isso, está tudo bem. O carro não teve qualquer problema. Os pneus não duram muito.”

O Automóvel Club de Portugal agradece a forma fantástica como os fãs do Vodafone Rally de Portugal contribuíram para o sucesso da edição deste ano. O comportamento exemplar dos dois milhões de adeptos que assistiram à jornada portuguesa do WRC ao vivo foi crucial para que o regresso da prova ao Norte fosse tão positivo. 

Com o centro operacional montado na Exponor, em Matosinhos, o Vodafone Rally de Portugal voltou a uma região tão importante para a história do evento 14 anos depois da última edição, que teve lugar em 2001. 

Depois de uma experiência bem sucedida no Sul do País, esta mudança para Norte resultou num aumento enorme do número de espectadores nas classificativas. A paixão dos fãs pelos ralis ficou bem marcada ao longo de todos os troços e mesmo durante a preparação da prova, com os adeptos a acompanharem o shakedown e os reconhecimentos quase como se do Rally se tratasse. 

A organização tudo fez para recuperar o espírito das edições que tornaram o Vodafone Rally de Portugal numa prova tão especial e criou um percurso com especiais como Ponte de Lima ou a mundialmente famosa passagem por Fafe. Mas para que tudo corresse na perfeição, era preciso que o comportamento dos adeptos fosse exemplar e foi isso que aconteceu. 

O Automóvel Club de Portugal contou com a colaboração de quase dois mil elementos das forças de segurança que controlaram o trânsito, os acessos aos troços e mantiveram a ordem. Quinhentos marshals estiveram nas especiais para assegurar que os espectadores ficavam nas zonas criadas especificamente para o efeito de modo a que pudessem assistir à passagem dos carros em segurança. 

Houve a preocupação da organização passar a mensagem, através dos meios de comunicação social, meses antes do Vodafone Rally de Portugal a alertar as pessoas para a questão da segurança. Também os pilotos do WRC participaram nesta campanha através de spots específicos. Conferências de imprensa, publicidade, divulgação nas redes sociais. Todos os meios foram utilizados para garantir que os adeptos percebessem que a segurança não podia ser posta em causa, de modo a contribuir para a continuidade da prova em Portugal e no Norte do País em particular. 

Como resultado, o Vodafone Rally de Portugal foi um sucesso estrondoso, com os números de espectadores a atingirem valores impressionantes. Para o Presidente da Comissão Organizadora, Mário Martins da Silva, o respeito demonstrado pelos adeptos foi chave para o sucesso do evento. “Pensamos que este ano, as coisas correram melhor do que se esperava. Há áreas a melhor, como é óbvio, mas correu tudo muito bem. Fizemos um grande esforço para explicar a importância da segurança. Só assim, o evento pode continuar no Norte do País e no WRC.” 

“O público percebeu o que estava em causa e eu ouvi as pessoas a falarem sobre a necessidade de se comportarem devidamente. Isso significa que a mensagem passou. A ideia é ter os fãs a verem o Rally, mas isso tem de acontecer nos locais certos para que os níveis de segurança se mantenham.” 

“Quero agradecer a todos os adeptos, bem como às forças de segurança, às autoridades locais e à equipa da organização pelo seu esforço para que o rali deste ano fosse um sucesso tão grande”, concluiu Mário Martins da Silva.

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